segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Mal estar contemporâneo e o Espírito Humano

O medo do outro, a raiva do outro. Desrespeito à opiniões alheias. Polarizações extremas. O desejo individual que quer se tornar lei, mesmo que seja injusto para alguém. Autocracia, violências de todos os tipos.

Estes são alguns dos temas tratados neste bate-papo sobre antroposofia e política. 





Roberto Dertoni é consultor de desenvolvimento humano e organizacional, atuando há mais de 20 anos tanto em empresas como em escolas Waldorf. Formado em Administração de Empresas, Ecologia Social, Pedagogia Waldorf e Aconselhamento Biográfico, tendo estudado Trimembração Social no Emerson College e no Centre for Social Development, na Inglaterra.

 Marli Aparecida Pereira, natural de Limeira, São Paulo, graduada e licenciada em História pela Universidade São Paulo -USP, em 1979. Licenciada em Pedagogia.Pós graduada em Arte Educação e Arte Terapia. Professora de História. Professora Waldorf de 1985 a 1993. Professora e Diretora de escola pública de 1995 a 2016. Membro da Sociedade Antroposófica desde 1982. Cofundadora Pindorama -estudos da alma brasileira. Aposentada e dedicando-me a pesquisas sobre a alma brasileira.

Angelmar Roman é Médico de família e comunidade, com especialização em Medicina Antroposofica. Professor de medicina na faculdade Mackenzie do Paraná. 

Alan do Amaral é Educador, Pedagogo, Consultor de Desenvolvimento de Pessoas e Projetos (empresas e escolas), há 22 anos com Antroposofia e Pedagogia Waldorf, palestrante e trabalha também com abordagens terapêuticas fundamentadas na Antroposofia e aulas de Meditação online. Membro da Sociedade Antroposófica. Promove cursos online e presenciais. Pesquisador das Ancestralidades e culturas regionais, atua também na Flor de Baobá.

domingo, 14 de junho de 2020

Escola como local seguro hoje e no futuro



Uma oportunidade para pensarmos juntos sobre a Escola como local seguro hoje e no futuro. Com Reinaldo Nascimento.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Aprenda a gerenciar dinheiro para mudar o mundo

O que é dinheiro? Por que existem tantos conflitos com ele?

Veremos neste curso com o economista catalão Joan Melé a origem do conflito de dinheiro da divisão entre matéria e espírito e quais forças operam por trás dele, manifestando-se nas relações humanas.

Joan Melé fez carreira em bancos tradicionais espanhóis. Ao ver muitas vidas se transformarem por heranças e falências, se perguntava sobre o melhor uso do dinheiro. Ao mesmo tempo, após a queda do Muro de Berlim e a ascensão do capitalismo, viu a escalada da globalização e uma corrida mundial para sustentar o consumismo em um processo que se tornou uma espécie de obsessão coletiva.

Por conta disso, começou a explorar temas que envolviam o uso consciente do dinheiro e, assim, chegou aos bancos éticos, instituições que se engajam na questão dos impactos socioambientais e são transparentes sobre os critérios de investimento do dinheiro aplicado pelos correntistas. Contra todas as expectativas, Melé iniciou, na Espanha, as operações do banco ético holandês Triodos Bank e conquistou o mercado ao aumentar o crédito e diminuir as taxas de juros em plena crise de 2008. O banco cresceu como nunca no país e ele virou um pregador do tema.


Módulo 1/3



Módulo 2/3



Módulo 3/3

Prática da Fraternidade Econômica nas escolas Waldorf

Como praticar a fraternidade na vida econômica de uma escola?

Nesta palestra Rodrigo Ventre, Ana Paula Cury e Renata Pereira compartilham suas experiências sobre o tema da fraternidade nas relações econômicas.



Rodrigo Ventre fala ao vivo sobre a fraternidade econômica nas escolas Waldorf, com a participação especial da Dra. Ana Paula Cury e de Renata Pereira.

Rodrigo Ventre é fundador do Economia Viva e CEO do Grupo Eppo - Cidades Inteligentes. Possui experiência como consultor e executivo na profissionalização de empresas familiares, sucessão, governança, planejamento estratégico, gestão financeira e de negócios, desenvolvimento de lideranças e na modelagem de organizações com base na tríade social de Rudolf Steiner.

Ana Paula Cury é médica, com especialização em Medicina Antroposófica, é coordenadora do Projeto Semear em Paraisópolis e atua como professora e pesquisadora em instituições como a Faculdade Rudolf Steiner.


Renata Pereira é formada em comunicação social, parte da Rede Economia Viva e gestora na Sociedade Antroposófica no Brasil.


quarta-feira, 6 de maio de 2020

Promovendo Saúde em Tempos de Pandemia

"Como desenvolver e aprender com o meio social, familiar e consigo mesmo a expressão de atitudes coerentes nas estruturas cognitiva, emocional e social em tempos de pandemia?"



Aconteceu no dia 4 de maio de 2020 a roda de conversa (webinar) com a psicóloga e psicoterapeuta antroposófica Elenice Saporski Dias.

Neste encontro Elenice trouxe suas reflexões, pela ótica da antroposofia, que no futuro poderão nos ajudar a fazer escolhas, nesta época de incertezas.

Elenice Saporski Dias é Psicóloga Especialista Clínica, Consultora e Palestrante em Sistêmica e em Psicologia e Psicoterapia Antroposófica.

Fonte: Instituto Rudolf Steiner




"Duas graças há no respirar:

inspirar o ar e dele se livrar.

Inspirar constrange, expirar liberta.

Tão linda é feita da vida uma mescla.

Agradece a Deus quando ele te aperta,

e agradece de novo quando te liberta."

(Goethe)


terça-feira, 5 de maio de 2020

A Pedagogia de Emergência e a Pandemia

A nossa vida quotidiana está cada vez mais limitada pela crise do corona. Muitas pessoas estão preocupadas e especialmente as crianças estão assustadas com esta situação. No entanto, o medo e o stress enfraquecem o sistema imunitário. Portanto, além de interromper as cadeias de infecção e as medidas de higiene necessárias, é particularmente importante pensar no fortalecimento psicossocial e na melhoria da resiliência."

Segue a atual série de vídeos do  Freunde der Erziehungskunst (Amigos pela Educação), que reúne diversos educadores membros do movimento "Pedagogia de Emergência". Este movimento iniciou em 2006 com Bernd Ruf, professor Waldorf alemão especializado em crianças com deficiência. A ele se juntaram diversos outros educadores e terapêutas antroposóficos que começaram a atender crianças, jovens e adultos vítimas de conflitos armados e desastres naturais. O trabalho deste grupo é atuar terapêutica e pedagogicamente para ajudar a cicatrizar o trauma vivenciado e incorporá-lo de forma positiva à própria biografia.

Os vídeos a seguir apresentam os métodos da Pedagogia de Emergência que contribuem para o fortalecimento psicossocial e, portanto, também para o fortalecimento do sistema imunológico.
Fonte: pedagogiadeemergencia.org




quinta-feira, 30 de abril de 2020

Não percamos esse tempo precioso com lição de casa


Francesco Tonucci: “Não percamos esse tempo precioso com lição de casa”
Ana Pantaleoni, Gianluca Battista
Fonte: https://brasil.elpais.com/sociedade/2020-04-12/francesco-tonucci-nao-percamos-esse-tempo-precioso-dando-deveres.html

Francesco Tonucci (Fano, 1940) é um especialista em crianças. De sua casa em Roma, onde está confinado há cinco semanas, o psicopedagogo italiano responde por videoconferência algumas das perguntas que mais afetam as crianças durante esse período de quarentena para combater o coronavírus. Tonucci reconhece que são muitos os pais que pedem conselhos. Propõe ideias como que tenham seu próprio diário secreto de confinamento e um lugar, por menor que seja, para se esconder dentro de casa. O psicopedagogo critica a escola e a maneira como ela enfrenta o confinamento.

Francesco Tonucci.  
Pergunta. O que é o pior do confinamento às crianças?

Resposta. Deveria ser não poder sair, mas é mentira porque infelizmente também não saíam antes. As crianças desejam sair e só podem fazê-lo com um adulto. De modo que é importante que as crianças voltem a sair, dentro e fora do coronavírus. Ficar em casa é uma condição nova, não ser autônomo não é. Espero que as crianças possam nos mostrar com a força desse confinamento como precisam de mais autonomia e liberdade. É muito interessante como elas estão reagindo. Durante os primeiros dias de confinamento, enviei um vídeo às nossas cidades da rede internacional da cidade das crianças encorajando a convocar os conselhos para pedir sua opinião e dar conselhos aos prefeitos; achava um pouco paradoxal que todo mundo pedisse aos psicólogos conselhos aos pais e aos pedagogos aos professores e ninguém pensasse nelas. As crianças sentem muito a falta da escola, ou seja, não dos professores e das carteiras e sim a falta dos colegas. A escola era o local em que as crianças podiam se encontrar com outras crianças. Outra experiência em que pude comprovar que a escola era muito desejada pelas crianças é quando estão no hospital.

P. Considera, então, que os políticos não levam em consideração os mais jovens para tomar suas decisões.

R. Como sempre. As crianças praticamente não existem, não aparecem em suas preocupações. A única preocupação tem sido que a escola possa continuar virtualmente. Na Itália, por exemplo, a grande preocupação é demonstrar que podem continuar da mesma maneira que antes apesar das novas condições, ou seja, fazer quase sem que eles percebam, sentados como estavam na escola, diante de uma lousa tendo aulas e com lições de casa. Muitos não se deram conta de que a escola não funcionava antes e nessa situação se percebe como funcionava pouco. As crianças estão cansadas das lições e para as famílias é uma ajuda porque é o que as deixa ocupadas. As lições de casa são sempre demais, não tanto pela quantidade e sim pela qualidade. São inúteis para os objetivos que os docentes imaginam.

P. Se tudo está tão ruim, o que propõe?